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O que é Criogenia Humana?


Criogenia é a técnica de manter cadáveres congelados anos e anos para ressuscitá-los um dia. Hoje, isso já dá certo com embriões: óvulos fecundados podem ficar na "geladeira" com chances boas de sobreviver a um congelamento - estima-se que perto de 60% deles conseguem sobreviver, dando origem a um bebê. Por isso, um monte de gente acredita que isso ainda vai funcionar com seres humanos inteiros. Até hoje, cerca de 100 pessoas já foram congelada depois da morte e esperam por vida nova no futuro.

Você morre e os médicos o colocam num tanque de nitrogênio líquido, guardado a -196 ºC, temperatura em que o cadáver não apodrece. Aí, daqui a uns 500 anos, os cientistas descobrem um jeito de combater a doença que causou sua morte e o degelam. Mas o processo não é tão simples. "Os próprios métodos usados para congelar uma pessoa causa danos às células que só poderiam ser reparados por tecnologias que ainda não existem", afirma o físico americano Robert Ettinger, considerado o grande divulgador da criogenia. Por enquanto, o congelamento não funciona com pessoas porque o líquido que compõe as células vira gelo, aumentando de tamanho e fazendo-as trincas. Com os embriões congelados, esse efeito é evitado com a aplicação de substâncias químicas que diblam a formação de cristais de gelo, impedindo que as paredes celulares se danifiquem.

"Mas com os seres humanos desenvolvidos o problema é que cada tipo de célula exige uma substância protetora diferente, em muitas delas ainda não foram inventadas", diz o ginecologista Ricardo Baruffi, da maternidade Sinhá junqueira, em Ribeirão Preto (SP), um especialista em congelamento de embriões.


Como funciona?

1. A criogenia é o congelamento de cadáveres a baixa temperatura para que sejam ressuscitados um dia. Quando o paciente é declarado morto, os médicos tentam evitar a deterioração do corpo: medicamentos são injetados e máquinas mantêm a circulação do sangue e oxigenação

2. O corpo é envolto em uma manta térmica especial, que ajuda a mantê-lo frio, e transportado até a clínica em temperaturas baixas, que fazem com que o cérebro exija menos oxigênio e mantenha os tecidos vivos por mais tempo.

3. Na Clínica, o sangue do paciente é retirado ao mesmo tempo em que, por outro tubo, é inserido o líquido crioprotetor, uma substância química à base de glicerina. O líquido substitui outros compostos intracelulares, evitando que cristais de gelo se formem dentro das células. Se a pele da pessoa for clara, dá para ver que os tecidos com o líquido começam a ficar alaranjados.


4.
Depois de injetadas as substâncias, o corpo vai para uma cabine com gás nitrogênio circulante. Lá, ele fica esfriando por cerca de três horas para assegurar que toas as partes do corpo serão congeladas por igual. No final do processo, o paciente estará completamente vitrificado.

5. Em seguida, o corpo é colocado em um saco plástico protetor e imerso em um cilindro de nitrogênio líquido, onde é monitorado. Nesta fase, há risco de surgirem fraturas no corpo, problemas que pode ocorrer em grandes áreas submetidas à vitrificação - o próprio líquido criogênico pode endurecer e quebrar dentro do organismo!

6. Por fim, para economizar espaço, o corpo é colocado em um tupo de nitrogênio liquido com mais de três corpos e duas cabeças - por um preço bem mais em conta possível é possível congelar somente a cabeça. O corpo fica ali e pode ser visitado pela família até que a ciência descubra um modo de ressuscita-lo. Ou não...

É com certeza uma ótima alternativa para preservar uma pessoa com uma doença incurável, até que se descubra a cura, ou até mesmo para aqueles excêntricos que desejam conhecer o futuro daqui a 100 ou a 1000 anos, e acredite, existem várias pessoas atualmente armazenadas em tanques criogênicos, esperando para serem revividas no futuro.


Fonte: Mundo Estranho